O que é o Seychelles? Vamos lá, para Clemente dos Inocentes é assim:
As músicas do Seychelles são um tanto diferentes de canções comuns: elas têm cor. Nananenen é como uma grande nuvem cinza, uma tempestade que se prepara para chover em cima de uma cidade enorme, barulhenta e cheia de pessoas e luzes. Uma cidade chamada São Paulo.
Para Luiz Thunderbird:
Quando chegou nas minhas mãos o EP de estréia e o primeiro álbum da banda Seychelles, tomei um susto. Percebi uma diferença no som, nos arranjos, no nível técnico dos músicos da banda. Desconfiado, esperei uma oportunidade de conferir o desempenho da banda ao vivo. E foi num festival que pude constatar que a banda era mais que uma produção de estúdio. Num formato clássico com vocal+guitarra+baixo+bateria, os caras ganharam meu voto de melhor apresentação do evento.
E para Edgard Scandurra:
Não vejo no Seychelles, de jeito nenhum, as famigeradas mãozinhas para cima, os gritos de “aí, gente!” e outras atitudes que me afastam cada vez mais do que as rádios insistem em chamar de pop-rock. Ao ouvir o álbum nananenen, um público com certa inteligência e inapto às armadilhas populistas (que reúnem rock, axé, pagode e sertanejo no mesmo saco de gatos, feitos sob encomenda aos jabás, shows de rádio e especiais de TV) descobrirá uma intensa fonte de criatividade e personalidade.
Para nós será um prazer recebe-los para esta edição do Festival.
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